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Jornadas Regionais PCA 2016/17

"Um ponto de partida para uma aprendizagem de qualidade"

As Jornadas Regionais PCA 2016/17, sob o tema “Um ponto de partida para uma aprendizagem de qualidade”, decorreram nos dias 14 e 28 de novembro, no Barreiro, e 16 de novembro, em Viseu, envolvendo diretores de Agrupamentos e Escolas não agrupadas, diretores de turma e outros docentes que se encontram a implementar Percursos Curriculares Alternativos (PCA) no presente ano letivo, num total de 411 participantes.

Estas jornadas constituíram um espaço de reflexão e partilha em torno de temáticas que se prendem com trabalho de e por projeto; gestão de recursos; gestão curricular; planeamento; desenvolvimento e avaliação do trabalho com as turmas integradas em PCA.

Programa

Conteúdos apresentados nas jornadas

Palestras

“PCA: uma medida para um futuro equitativo”
Paulo André I Direção-Geral da Educação – EPIPSE

“Projeto curricular de turma: O aluno como pessoa e a escola de pessoas”
Pascal Paulus I Fundação Aga Khan

► Workshops

“Os desafios da comunicação entre os diferentes atores da unidade organizacional”
Marta Almeida I Instituto de Educação da Universidade de Lisboa

A organização escolar, entendida enquanto comunidade aprendente, é desafiada a desenvolver processos de melhoria permanente, em todos os níveis e dimensões da vida da escola, gerando soluções ajustadas aos desafios que se lhe colocam. Perspetiva-se, então, uma cultura de escola promotora de trabalho colaborativo, assente na reflexão, na partilha de informação e na troca de perspetivas, envolvendo ativamente os diferentes atores da comunidade educativa. A necessidade de estabelecer processos de comunicação numa lógica reticular é, pois, um imperativo que se giza em torno de dois eixos essenciais: por um lado,  (i)  torna-se premente entender a comunicação como um processo, o que exige a gestão da informação e a existência de planos de comunicação associados aos diversos projetos e dinâmicas escolares, dando-lhes visibilidade, o que passa pela supressão de barreiras comunicacionais, pela diversificação de canais e pela uniformização e simplificação de códigos e instrumentos. Por outro lado, (ii) é fundamental entender a comunicação como uma relação estruturante de relações interpessoais construtivas, essenciais para o estabelecimento de um clima facilitador da participação e corresponsabilização, fomentando, desta forma, o desenvolvimento  individual e coletivo.

“Trabalho de e por projeto”
Joaquim Segura I Agrupamento de Escolas Nuno Gonçalves

“Práticas promotoras de cooperação entre alunos”
Ariana Cosme I Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto

“Uma prática organizacional: colaboração entre docentes com o foco na aprendizagem dos alunos”
Estela Costa I Instituto de Educação da Universidade de Lisboa

Este seminário foi gizado com os seguintes objetivos: (a) Compreender as potencialidades e desafios do trabalho cooperativo entre professores; (b) Identificar diferentes dinâmicas de trabalho conjunto de professores e analisar os seus constrangimentos e forças e (c) Identificar estratégias organizacionais potenciadoras de trabalho colaborativo. Privilegia-se uma abordagem construtivista em que a aprendizagem organizacional, decorrendo da interação com os pares, é problematizada como fenómeno coletivo indispensável para o crescimento e desenvolvimento das organizações educativas, com inevitáveis repercussões na ação e pensamento dos atores escolares. Daqui emerge o debate em torno da colaboração como filosofia organizacional e profissional e estratégia de aproximação à aprendizagem realizada pelos alunos. Valorizando-se a criação de contextos colaborativos, que fomentem o trabalho em equipa, são abertas possibilidades de estruturação do trabalho docente, dentro e fora da sala de aula, em cenários dialógicos e reflexivos, no quadro de uma organização do trabalho, entre pares e com os alunos, mais flexível e versátil.

“Gestão curricular: os desafios de navegar entre a disciplinaridade e a transdisciplinaridade”
Ana Sofia Pinho I Instituto de Educação da Universidade de Lisboa
Nádia Ferreira I Equipa de Projetos de Inclusão e Promoção do Sucesso Escolar

A gestão curricular pode ser entendida como um processo de tomada de decisões sobre a prática a desenvolver com os alunos. O docente individualmente e/ou colaborativamente analisa os contextos e define finalidades para então concretizar, analisar e rever as práticas conceptualizadas. Deste modo, a prática de gestão curricular implica um constante confronto entre o conceptualizado e o conseguido sem perder de vista os interesses e estilos de aprendizagem dos alunos, as tarefas a propor e atividades a desenvolver, optando por atividades de natureza disciplinar, interdisciplinar, multidisciplinar e transdisciplinar. Estreitamente relacionados com estas questões estão os processos de avaliação. Como tal, neste workshop pretende-se: (i) Compreender os conceitos de disciplinaridade, interdisciplinaridade e transdisciplinaridade; (ii) Reconhecer possibilidades de trabalho que permitem a articulação de diferentes áreas do saber; (iii) Construir instrumentos curriculares organizadores e estruturantes de um trabalho transdisciplinar.